[English version below]
Depois de uma noitada em Viena, foi difícil acordar para ir
para Budapeste. Estávamos no hostel Wombats the Louge, num bom sono e o
checkout era as 10 da manha. Adivinha quem acordou? Hahahahah
Então pegamos o carro e colocamos todos os 5 caboclos com
suas devidas malas espremidas e pé na estrada! O caminho de Viena até Budapeste
não é longo, mas na estrada ví algo que nunca tinha visto antes: a neve! :) O
bom é que ela passou rapidinho hahahahaha
Chegamos em Budapeste numa tarefa árdua de achar um albergue
para ficar. O Matt e o Brad já haviam reservado dois dias, mas o plano era
chegar lá no dia seguinte. Então fomos para o albergue deles e indicaram um
outro albergue parceiro.
Deixamos as malas e fomos para a famosa noite de Buda! Cara,
que loucura! Ahhahaha Uma cidade bastante agitada, suja, iluminada, louca!
Fomos para uma festa do primeira albergue que fomos, o Grandio Party Hostel. O
legal que embaixo desse albergue tem um bar, meio pub, meio caverna ahhahahaha
que acontecem festas que os hospedes de diversos albergues podem entrar. Um
ótimo som, bem animado. Depois fomos para uma tal boate que eu te digo, o
Brasil é fichinha na loucura. Mulheres penduradas no teto vestidas de anjo,
homens de diabo. Um paredão de mulheres de lingerie dançando a noite toda.
Enfim, deu pra divertir. Hahahahaha
E aí voltamos para o albergue, dormimos. No dia seguinte,
Kyle e Richi seguiram seu caminho de volta para Alemanha, enquanto fiquei com
os outros meninos. Trocamos de albergue e passamos o dia todo andando por
Budapeste, felizes. A cidade é linda. Visitamos uma feira de tradições,
comemos, bebemos. Na noite fomos a mais uma festa do Grandio Party Hostel, que
foi num pub de... KARAOKE! Isso mesmo. Galera animada, cantando a noite toda...
Quando de repente... eles começam a cantar... “Nossa, nossa, assim você me
mata”. A galera vai ao delírio, e a única brasileira daquele lugar era eu.
Ahahhahahaha Surpreendente, até gravei um vídeo que vem mais pra frente.
No dia seguinte, aquela tristeza. Hora de seguir caminho,
partir para a próxima estação. Lembrando que eu deveria ir para Praga, quando
decidi ir para Buda. Mas meu voo para Dinamarca já estava comprado desde o
Brasil partindo de Praga. Portanto eu deveria ir para Praga e estar lá pelo
menos no horário do voo. Calculemos: voo dia 12/04, às 14 horas. Eu estava no
dia 11/04, em Budapeste, sem ¼ de idéia de como chegar em Praga. Pedi
informação e disseram que de ônibus eram cerca de 6 horas. Show. Arrumei minhas
malas e fui para estação de ônibus de Budapeste, onde nenhuma alma santa conseguia
me dizer sobre ônibus aquele dia. Quando descobri que o próximo era somente no
dia seguinte de manha. Ou seja: não ia dar tempo.
Quando pedi informações no albergue, tinham me informado que
podia rolar de ir para estação de trem. E naquela altura, qualquer coisa tava
valendo. Lá fui eu para o outro lado, chegar na tal estação de Keleti. Chegando
lá, uma mulher me disse que eu conseguiria comprar passagem alí para o trem das
20:05. Faltavam 30 minutos. Comprei a passagem, que não tinha nem número do
vagão, e fui. Fui pra onde, me pergunto? Pois é... Uma estação antiga,
razoavelmente movimentada, tinha uma fileira de aproximadamente 20 vagões... E
qual era o meu? Fui correndo com minha mochila nas costas, até que cheguei num
vagão que tinha escrito a palavra chave na frente: “Praga”. Entrei e perguntei
pra uma menina que não falava muito bem inglês, mas que pode me dizer: sim, é
esse seu vagão.
Como não tinha número de assento, saí caçando o lugar para
poder sentar, sem saber se seria expulsa. Mas aí encontrei um vagão com um
rapaz sentado, que me ajudou colocando a bolsa no alto e me dando instruções
sobre a minha chegada a Praga. Ele era Russo, falava inglês. Ivan. Me ajudou,
me deu uma cerveja para aliviar a tensão. Nove horas depois eu estava em Praga,
meio sem saber se era mesmo lá o lugar. Era quatro da manhã, e eu, minha bolsa
e meu coração estávamos morrendo de medo. Mas eu achei um taxista que aceitava
euro (não tinha nenhuma coroa tcheca no bolso) e podia me levar ao aeroporto
internacional. Mais uma vez: ele não falava inglês. Enfim, fui. Ele me deixou
no lugar certinho mas não tinha troco para 50 euros. Por milagre tinha 10 euros
e 20 dólares (obrigada Richi!) na bolsa. E foi assim que paguei a corrida.
Entrei no aeroporto e meu voo era as 2 da tarde. Tive que
esperar o check in abrir, e como minha companhia aérea era o low do low cost,
não fazia ideia de onde fazer o meu. Descobri depois de umas horas que era no
check in de outra companhia. E mandaram minha mala para outra ala por ser
frágil. Chegando lá, quase que minha mala fica pela República Tcheca por
engano... mas deu tudo certo.
Esperei o voo pintando minhas mandalas, fiz um lanche,
troquei meus forints, e assim seguiu a vida... Até Copenhague!
[English version]
Europe Part 2: Buda, Prague and way to Copenhagen
[English version]
Europe Part 2: Buda, Prague and way to Copenhagen
After a night in
Vienna, it was hard to wake up to go to Budapest. We were in the hostel Wombats
Lounge, in a good sleep and the checkout was at 10 am. Guess who woke up? Hahahahah
So we took the car and put all
five people and their bags inside and gone! The road from Vienna to
Budapest is not long, but I saw something I had never seen before: snow! :) The good thing is that it passed quickly hahahahaha
We arrived in Budapest on
trying to find a hostel to stay. Matt and Brad had already
booked two days, but the plan was to arrive there the next day. Then we went to the hostel and
they find another hostel to stay.
We left our bags and went to
the famous night of Buda! Dude, what madness! A city exciting, dirty,
bright, crazy! We went to a party of the
first hostel we were the Grandio Party Hostel. This hostel has a bar, half
pub, half cave ahhahahaha happening parties that guests can come from several
hostels. A great sound, very excited. Then we went to a club that I
can tell you, Brazil is nothing compared the madness. Women hanging from the ceiling
dressed as angel, devil's men. A wall of women in lingerie
dancing all night. Finally, we had fun. Hahahahaha
And then we went back to the hostel, we slept. The next day, Kyle and Richi
went their way back to Germany while I was with other boys. We changed our hostel and we
spent all day walking around Budapest, happy. The city is beautiful. We visited a fair of Hungary traditions, eat, drink. In the evening we went to another
party of Grandio Party Hostel, which was a pub with... KARAOKE! That's right. Lively crowd, singing all night ... When suddenly ... they begin to sing ... "Nossa, nossa, assim você me mata!” The crowd goes into a frenzy,
and I was the only Brazilian there. Ahahhahahaha Amazingly, I
recorded a video that has been further ahead.
The next day, the sadness. Time to move away to the next
station. Remembering that I should go
to Prague, when I decided to go to Buda. But my flight to Denmark was
bought from Brazil starting in Prague. So I should go to Prague and
be there at least in the flight schedule. Compute: flight day: 12/04, 14:00. I was on 11/04, in Budapest, no
idea how to get to Prague. I asked for information and people
said the bus was about 6 hours traveling. Nice. I packed my bags and
went to the bus station of Budapest, where no holy soul could tell me about a bus
for that day. When I discovered that it was
only the next morning of the next day. That is, it’s impossible to arrive in time.
When I asked for information
in the hostel, they informed me that he could roll over to go to train station. And at that time, anything was worth. I went to the other side,
arriving at Keleti station. Once there, a woman told me I
could buy a ticket for the train there from 20:05. Lacking 30 minutes. I bought the ticket, which had
neither coach number, and went. I went where, I wonder? So ... A former station, fairly busy,
had a row of about 20 wagons ... And what was mine? I've been running with my
backpack, until I got into one they had written the key word in front,
"Prague." I went in and asked for a girl
who did not speak English very well, but she could say, yes, this is your coach.
As I had no seat number, I
went hunting for a place to sit, not knowing if it would be expelled. But then I found a place with
a man sitting, who helped me put the bag on top and gave me instructions on my
arrival in Prague. He was Russian, he spoke English. Ivan.He helped me, gave me a beer to relieve tension. Nine hours later I was in
Prague, half wondering if the place was even there. It was four in the morning,
and I, my bag and my heart we were scared to death. But I found a taxi driver who
accepted euro (I had no Czech crown) and could take me to the international
airport. Again, he did not speak English. Anyway, I went. He left me in the right place but
he didn’t have change for 50 euros. Miraculously I had 10 Euros
and 20 dollars (thanks Richi!) In the bag. And so I paid the race.
I entered the airport and my
flight was at 2 pm. I had to wait for the check in
opens, and as my airline was the low of the low cost, no idea where to do mine. I found out after a few hours
it was at check in from another company. And they sent my bag to another ward for being fragile. Once there, my bag is almost left
in Czech Republic...but everything worked out.
I waited for my flight
painting mandalas, ate a snack, I changed my forints, and so followed the life
... To Copenhagen!
CARALHIOOoooooooo Tainara !
ResponderExcluirFico lendo aqui e pensando se quando eu estiver viajando vou ter pulso pra aguentar essas coisas que podem dar errado. Mas a experiência que se ganha também putz incomparável.
Boa sorte ai menina se cuida e não vai perder o trem hahahha
beijos =D
É jamilly, viajar assim não é pra qualquer um!
ExcluirMas seguir nossos sonhos... Isso sim é pra todo mundo!
:)