[English version
below]
Não acordamos no horário que devíamos, é claro. Havíamos
combinado de estar às 10 horas da manhã na casa do senhor que conhecemos para
que seu primo nos levasse até o Vale dos Reis. Apesar de termos chegado tarde,
ainda sim fomos recebidos e subimos na “carroceria” da moto dele.
Como turistas nada tradicionais, fomos nós três apreciando a
vista e sentindo o vento no rosto até o Colosso de Mêmnon. A paisagem o caminho
é simplesmente linda.
O Colosso de Mêmnon me lembra um portal de entrada. São duas
grandes estátuas, construídas próximas ao Vale dos Reis e é preciso passar por
elas para chegar lá. Essas estátuas ficam rodeadas por um cercadinho e para
visitar é de graça, não existe nenhuma outra estrutura ao redor. Ainda nesse
caminho é possível ver diversos monumentos que aparentemente estão em fase de
estudo ou algo do tipo, ou simplesmente sendo restaurados.
Depois de algumas fotos, subimos na carroceria novamente e
continuamos o caminho até o templo de Hatshepsut. Chegando na entrada, tivemos
que pagar o ingresso que era de 25LE para não estudante. Pegamos um trenzinho
por 2LE cada até o templo – dá pra ir andando, é muito perto.
O templo é muito bonito, com grandes pilares que dá pra ver
de longe. O nosso novo amigo disse que existe uma passagem subterrânea que sai
dentro de uma tumba no Vale dos Reis. O vale fica do outro lado da montanha.
Seguimos então para o Vale dos Reis. Lá, não é permitido
tirar fotos. Pagando o ingresso de 80LE, você tem direito a visitar 3 tumbas, a
sua escolha, que estejam abertas a visitação. Ao todo são 62 tumbas, mas
geralmente poucas estão abertas. Muitas delas ainda estão em processo de
restauração.
Seguindo conselhos da nossa amiga Claire, visitamos as 3 tumbas que ela nos disse. Como nosso amigo já tinha trabalhado lá, conseguimos visitar
mais 2 tumbas. Tivemos a sorte de visitar 5!!!
Por essa razão, saímos de lá mais do que felizes da vida.
Subimos na carroceria mais uma vez e o dia que parecia ter chegado ao fim na
verdade foi fechado com chave de ouro.
Nosso amigo decidiu passear com a gente pela região, nos
mostrando a sua plantação de cana, o lugar onde quer construir um hotel no
futuro, a sua casa, a mesquita da região – primeira vez que entrei em uma! Nos
convidou para um chá, e fomos até a margem do Nilo para atravessar para o outro
lado.
Quando perguntamos para ele o quanto queria pelo tour que
tinha nos oferecido, ele respondeu: nada. Apenas a nossa amizade. Ficamos nos
olhando um tempo, meio sem entender. Ele foi embora e a gente ainda não
acreditava. Não era pelo dinheiro, ok, não tínhamos muito. Mas pela bondade.
Em tempos de individualismo, onde menos se espera, existe
alguém que sabe que as pessoas valem mais do que qualquer dinheiro. E somos
muito gratos ao Gamal, que nos deu a alegria de ver Luxor com outros olhos.
Aconteceu em 01/2013
Aconteceu em 01/2013
[English version]
[Eat Falafel] Luxor: Valley
of the Kings, valley of the good heart
We did not on
time we should, of course. We had arranged to be at 10 am at the man we met the
day before house, and his cousin would take off to the Valley of the Kings.
Although we arrived late, he received us very well and we jumped into his cargo
tricycle.
Like non-traditional
tourists, we three left the house feeling the Wind breeze until the Memnon
Colossi. The landscape is completely amazing.
The Memnon
Colossi reminds me an entrance portal, its two big statues, built close to the
Valley of the Kings and you should pass there on the way to go. There is only a
fence around it and it is free to visit, there is no structure around. On the
way you can also see some others monuments that seems to being studied or
restored.
After some
pictures, we jumped again in the tricycle and continued the way until the
Hatshepsut temple. On the entrance, we paid the ticket - around 25LE – for non-student.
We took a train of 2LE each until the temple – you can walk, it is close.
The temple is
beautiful, with great pillars you can see from far. Our friend told us there is
an underground pass from this temple until the Valley of the Kings, on the
other side of the mountain.
Then we went
to Valley of the Kings. You cannot take pictures there. Paying 80LE you can
choose three tombs to visit, between the tombs open to public. There are 62
tombs totally, but just few are open. Some of them are in the restoring process
still.
We followed
Claire’s tips and we visited three tombs she said. Our friend worked there for
a period, so he knew people who let us visit two more tombs! Therefore, we were
lucky to visit five totally.
Happier than
ever, we left the place. One more time in the tricycle, and the day we thought
was in the end, actually had still good things ahead.
Our friend
took us around showing his sugar cane plantation, the place he wants to build a
hotel in the future, his house, a mosque in the region – it was the first time
I entered in one of this! He invited us for a tea and we went until the bank to
cross to the east side.
When we asked
his how much he would like for the tour, he said he wanted nothing. Just our
friendship. He went and we still did not believe. Not because of the Money - ok
we did not have that much - but for his kindness.
In times of individualism,
where you even expect, someone knows people worth more than money. Moreover, we
are grateful to Gamal, who gave us the happy feeling of seeing Luxor in other
way.
Aconteceu em 01/2013
Aconteceu em 01/2013
Muito bacana seu relato, as fotografias, a escolha do lugar...mais bacana ainda é o seu reconhecimento pela bondade do AMIGO do CAMINHO...
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