[English version
below]
Como é bom chegar em um lugar que a gente se sente amada.
Depois de uma viagem Vitória x São Paulo com uma conexão maluca em Belo
Horizonte – era o que tinha para minhas milhas – cheguei no aeroporto de
Guarulhos e fui recebida pelo marido da minha prima.
O primeiro dia em Sampa foi pra matar saudades da família.
No dia seguinte tinha um evento do Couch Surfing em um restaurante chamado Varanda, que
fica no Edifício Copan. Era a recepção do primeiro
dia de evento da “Invasão São Paulo”. Esses eventos são promovidos por membros
ativos do Couch Surfing que
tem a intensão de expandir a interação entre as pessoas do site. Nesse caso, a
galera de São Paulo aproveitou o feriado da proclamação da independência e
montou uma séria de eventos que começava por esse dia de recepção.
Peguei o metro e segui para o evento, super feliz por poder
encontrar meus amigos de Sampa novamente. Chegando lá, tinha gente do Brasil
todo, e diversas pessoas que conheci pelo Couch Surfing ao longo desses 2 anos
de viagens, hospedagens, surfadas no sofá, encontros e etc.
Ao final do evento, decidimos ir para uma daquelas festas
estranhas com gente esquisita que acontecem nas quebradas de São Paulo, e que
uma amiga nossa estava trabalhando. Como já era tarde, ia voltar pra casa de um
amigo meu que mora pelas redondezas, mas em uma altura da noite ele sumiu.
Depois de muito procurar por Gilmar naquele lugar, ele surgiu e fomos pra casa.
Mais um dia com a família e brincando muito com o Tuco
(filho da minha prima), partimos para mais uma noite de festa, no Pub Crawl de
São Paulo, que a nossa amiga também trabalha. O Pub Crawl (http://www.pubcrawlsp.com/)
é um evento em que se passa por alguns bares selecionados, nesse caso na
Avenida Augusta, e para por um período em cada um deles. No final, tinha uma
festa, em que uma menina perdeu o iphone, eu achei e fiquei horas por conta
disso. Mas foi positivo.
Passada a noite, o outro dia era de almoço na casa da
família do Gilmar. Sua mãe é famosa por fazer comida gostosa! Era um domingo e
eu viajava no dia seguinte rumo ao Egito. Voltei pra casa da minha prima quase
de noite.
No dia seguinte foi dar o ultimo tchau e ir pro aeroporto. Fiz
meu check in, troquei uns reis por dólares, embarquei. Eram 11 horas para
atravessar o Atlântico até Amsterdã – minha passagem era da KLM – 9 horas
esperando no aeroporto e mais cerca de 6 horas até chegar, às 1:30 da matina no
Aeroporto Internacional do Cairo.
Eu estava muitíssimo tranquila. Parecia que eu não havia
nunca parado de viajar, então aquela coisa de atravessar fronteiras não me
assustava.
Em Amsterdã eu dormi bastante nas poltronas que tinham no
aeroporto pra ver se a hora passava rápido e eu estava bem cansada. Quando
comprei a passagem nem notei que a conexão era de tantas horas. Quando a hora
do embarque se aproximou, fui para perto do portão e sentei ao lado de uma
mulher de nacionalidade desconhecida – por pouco tempo.
Ela falava ao telefone o famoso “portinglês”, e
aparentemente estava desesperada. Ela tentava explicar pra alguém do outro lado
da linha, que ela iria chegar no voo tal, na hora tal. Sem sucesso. Foi aí que
perguntei se ela precisava de ajuda, e ela me explicou que havia perdido o voo
pro Cairo na França, voou para Amsterdã e precisava falar pra pessoa da agência
que ia busca-la que ela ia chegar em outro horário e outro voo. Expliquei tudo
pra pessoa do outro lado da linha. Era a minha vez de ser anjo na viagem de
alguém.
Horas depois eu aterrissava mais uma vez na África. Dessa
vez vendo o Cairo do alto eu só pensava em uma coisa: “Obrigada, obrigada,
obrigada, Deus!”. Por me deixar viver essa experiência outra vez.
Aconteceu em 09/2012
Aconteceu em 09/2012
[English version]
Sampa
It’s so good
arrive in a place that you feel your loved. After a trip from Vitória to Sao
Paulo with a strange connection in Belo Horizonte – just because it was the
best ticket with miles program – I arrived in Guarulhos Airport and my cousin
husband was there to pick me up.
The first
day in São Paulo was to enjoy my Family. In the day after that was a Couch
Surfing event in a restaurant called “Varanda” in Copan building. It was the
reception event for the first day of the “Invasion Sao Paulo”. These events are
promoted by Couch Surfing members intending to expand the interaction between
the people part of the project. In this case, the guys from Sao Paulo did it
during a holiday and scheduled a lot of events starting for this reception.
I took the
metro and went to the event, very happy for going to meet my friends again.
There was people from all Brazil, and a lot of people I met through Couch
Surfing these 2 years of trips, hosting, surfing couch, meetings…
In the end
of the event, we decided to go to one of those parties with strange people that
happen in São Paulo and a friend was working on it. It was already late, so I
decided to stay in a friends place close to the party place, but he disappeared
for a long period. After looking a lot for Gilmar in that place, he appeared
and we went home.
One more
day with my Family and playing with Tuco (my cousin son), we went to one more
night party, in the Pub Crawl event, that our friend Works too. Pub Crawl it’s
an event that you pass through some selected bars, in this case in Augusta
Avenue, and stops for a period in these bars. In the end that was a party,
where a girl lost her iphone and I found it and I stayed a long time trying to
resolve it. But it was positive.
After this
night, the other day we had a lunch in Gilmar’s Family house. Your mom is
famous for cooking delicious things! It was in a Sunday and I had to travel in
the day after to Egypt. It was already night when I came back to my cousin
house.
In the day
after I said my last buy and went to the Airport. I did the check in, exchanged
my money and boarded. 11 hours to cross the Atlantic though Amsterdam – KLM
ticket – 9 hours waiting in the airport and around 6 hours until arrive, at
1:30 AM in the Cairo International Airport.
In
Amsterdam I slept a lot in the airport seats to make the time pass faster and I
was tired. When I bought my ticket, I didn’t see the connection was so long.
When the time to board again was close, I set in front of the gate, by the side
of a woman of unknown –for a short time – nationality.
She was
speaking on the phone the famous “portenglish”, and apparently was desperate.
She was trying to explain to someone the number and time of her flight. No
success. And I asked if she wanted help. She lost her flight from Paris to
Cairo, flew to Amsterdam and needed to talk to the guy responsible to pick her
up that she would arrive in other flight and time. I explained to the person
everything; it was my turn to be someone “trip angel”.
Hours
later, I landed one again in Africa. This time seeing Cairo from the air, I had
only one thought: “Thank you, thank you, thank you God!” For letting me live this experience again.
Happened in 09/2012
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